segunda-feira, 26 de março de 2012

De elixir a marca mais conhecida do mundo.






O líquido Coca-Cola foi criado por John Pimberton, o farmacêutico que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar a cura para dores de cabeça faz uma mistura líquida de cor caramelo. Leva a mistura para uma farmácia, lá o xarope foi misturado à água carbonatada (gasosa). A farmácia coloca o copo do produto à venda por US$ 0,05.


Frank Robinson, contador de Pemberton, batiza a bebida de Coca-Cola, escrevendo o nome em sua própria caligrafia. Desde então, o nome Coca-Cola é escrito da mesma maneira. E a data oficial de nascimento da Coca-Cola fica sendo 8 de maio de 1886 - data em que foi lançada na Jacob's Pharmacy.

Nos primeiros anos são vendidos aproximadamente 9 copos (237 ml) de Coca-Cola por dia. Um século depois, a empresa The Coca-Cola Company já havia produzido mais de 38 bilhões de litros apenas do xarope. Infelizmente, Pemberton era mais um inventor do que homem de negócios. Sem ter idéia de que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, em 1891, ele vende a empresa para Asa Griggs Candler, por aproximadamente US$ 2.300,00. Candler torna-se o primeiro presidente da companhia e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e à marca.


Muita gente diz que Pemberton fez besteira ao vender a fórmula. No entanto, quem entende do assunto, sabe que o sucesso não vem do sabor da bebida em si, mas sim do marketing.


Ao tornar um império a Coca-Cola, Candler descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida, fazendo assim sua promoção: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com relógios, balanças e calendários com a marca Coca-Cola. A promoção agressiva funcionou: a marca estava em todos os lugares e as pessoas buscavam cada vez mais o produto.





 
Para que sua distribuição fosse realmente eficaz e pudesse assim alcançar novas praças, construiu fábricas nas cidades de Chicago, Dallas e Los Angeles, e percebeu, com a ajuda de um comerciante, que o segredo do sucesso estaria na distribuição do produto em embalagens portáteis que os consumidores pudessem levar a qualquer lugar e contratou carroceiros para fazer a distribuição. Seguido a isso, colocou máquinas em comércios para a venda exclusiva da Coca-Cola. 

Seu sucesso foi enorme, porém logo começaram a surgir suas principais concorrentes (Pepsi e outras que originaram a famosa guerra das colas) e para combater tal evento, foram elaboradas propagandas massivas dando ênfase à autenticidade da Coca-Cola, sugerindo aos consumidores que exigissem o legítimo e não aceitassem nenhum substituto.

Em 1931, porém, numa grande jogada de marketing, na tentativa de conquistar um público mais jovem, a Coca-Cola contrata Haddon Sundblon para recriar o Papai Noel, dando-lhe uma feição mais humana. Inspirado em seu amigo Lou Prentice, Sundblon cria, então, o Papai Noel que serviria para ilustrar o natal até hoje: o Papai Noel da Coca-Cola. Agora, temos um velhinho gorducho, nórdico, com um sorriso amigável, e o mais importante: vestido com as cores da Coca.
Percebendo a história de sucesso desta companhia que hoje é reconhecida mundialmente, cuja marca é de valor inestimável, percebemos claramente em seus objetivos macros (Refrescar o mundo – em corpo, mente e espírito. Inspirar momentos de otimismo – através de suas marcas e ações. Criar valor e fazer a diferença – onde estiverem e em tudo o que fazem.) que sua estrutura sólida, seus colaboradores e suas estratégias inovadoras a colocam em uma posição privilegiada, e a mais conhecida e consumida no segmento de refrigerante.

Fonte: Coca-Cola Company ( site)
gestaocriatva.xpg.com.br

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